Aspectos Psicossociais e o caso Costa Concórdia

Afinal de contas, quem é o culpado por um acidente? Se, em 99% das vezes, os acidentes são por culpa da vítima (o famoso “ato inseguro”), para que servem as análises oficiais? Será que não existem outras formas de se aproximar da realidade dos fatos e compreender, de fato, o que gerou um acidente?

Seguindo a onda dos vídeos-documentários, postamos aqui mais um interessante trabalho acadêmico, que discute a relação entre riscos psicossociais e segurança industrial, tomando por base o caso Costa Concórdia, embarcação naufragada em 2012 na costa italiana, com 32 mortos e uma sentença de 16 anos de prisão ao comandante do navio.

Com o formato de um programa de entrevistas, os acadêmicos mostram opiniões de especialistas em segurança e colocam em debate a confrontação entre abordagens mais clássicas de análise de acidente – nas quais a culpa está normalmente associada à vítima que não respeitou alguma regra de segurança – e as mais contemporâneas – nas quais as análises também devem contemplar as esferas cognitiva e organizacional, para compreensão das causas profundas do acidente.

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